domingo, 27 de dezembro de 2009

Ordem dos Músicos não pode mais fiscalizar músicos populares em SP

 
Ordem dos Músicos do Brasil
não pode mais fiscalizar músicos,
bares e casas de shows no Estado de São Paulo
12 de Novembro de 2009

O deputado Carlos Giannazi, Coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Músicos e Compositores do Estado de São Paulo, anunciou nesta semana a decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região que proíbe a Ordem dos Músicos do Brasil (OMB) de fiscalizar os músicos bem como exigir a inscrição na entidade.

O Acórdão garante aos músicos do estado de São Paulo o direito de exercício da profissão, sem necessidade de prova, inscrição na OMB e sujeição ao regime disciplinar específico. O Acórdão destaca, entre outros pontos, que "a Lei nº 3.857/60 não exige o registro na OMB de todo e qualquer músico para o exercício da profissão, mas apenas dos que estão sujeitos à formação acadêmica sob controle e fiscalização do Ministério da Educação".

"De agora em diante os músicos do estado de São Paulo não podem mais ser fiscalizados pela OMB e nem tampouco ter a obrigatoriedade da inscrição na mesma", disse Giannazi em seu pronunciamento na Assembléia Legislativa de São Paulo.

Giannazi fez também uma representação no Ministério Público Federal pedindo a suspensão de vários artigos da Lei 3857/60 - que criou a Ordem dos Músicos do Brasil. Depois de julgada pelo Supremo, a ação pode passar a valer em todo o território nacional, desobrigando músicos da inscrição na entidade.

O Acórdão está disponível no site do Tribunal Regional Federal www.trf3.jus.br. Para quem quiser consultar na íntegra, o número do processo é 2005.61.15.001047-2.
 

Simples da Cultura

Senado aprova projeto que reduz tributos de microempresas culturais

O Senado Federal aprovou , por unanimidade, o Projeto de
Lei Complementar nº 200/2009 que altera a alíquota de tributação para
produções cinematográficas, artísticas e culturais - o Simples da Cultura. O
texto agora segue para o presidente da República, que precisa sancionar
ainda neste ano para surtir efeitos em 2010.

O texto altera a Lei Complementar 123/06 (que instituiu o Estatuto Nacional
da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte), para que as produções
cinematográficas, audioviduais, culturais, artísticas, peças musicais,
literárias, de artes cênicas, visuais ou cinematográficas, e também suas
exibições e apresentações, sejam enquadradas na tabela do Anexo III do
Simples Nacional.

O PLC 200/2009 propõe a diminuição dos atuais 17,5% da alíquota mínima para
apenas 6% da taxa tributária sobre as atividades culturais. Estão incluídos
os impostos: IRPJ, CSLL, COFINS, PIS, CPP e ISS.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 6%
das empresas brasileiras desempenham atividades culturais, o que representa
emprego para mais de 1 milhão de pessoas.

Na primeira reunião ministerial deste ano, a questão da tributação na área
cultural foi apresentada pelo ministro da Cultura, Juca Ferreira, que foi
autorizado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a buscar
uma solução. No mês de abril, foi enviada a Mensagem Presidencial ao
Congresso Nacional encaminhando a proposta de alteração da Lei Complementar
nº 123/2006.

Editais Em Aberto

Fonte ABCR
 

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Show Cida Moreira canta Tom Waits

 
CIDA MOREIRA CANTA TOM WAITS
NO AUDITÓRIO DO SESC VILA MARIANA

Com repertório de composições do músico americano, a cantora mostra o show Canções para Cortar os Pulsos. Dia 15/12.

No show Canções para Cortar os Pulsos, a cantora Cida Moreira interpreta músicas do compositor norte-americano Tom Waits dentro da série Dissonantes  projeto do SESC Vila Mariana que destacando trabalhos de releitura, possibilita a pesquisa e resgate histórico das obras de compositores que construíram carreiras longe da grande mídia e à margem do processo de produção da indústria cultural, sendo, muitas vezes, tachados como "malditos", "esquecidos" ou "cults".
Nascido em 1949, o compositor, músico, ator e cantor Tom Waits é descrito como um dos últimos beatniks, ganhando uma notória fama de cult, mesmo não obtendo grande sucesso no mainstream. Suas músicas, que mesclam rock, jazz, folk e blues, já foram regravadas por artistas como Scarlett Johansson e Ramones.
"Essas canções e esse homem chamado Tom Waits caminham comigo há muito, muito tempo, gestando em mim, ao lado de outros ídolos, minha maturidade artística, refinando a poesia que imagino cantar, edulcorando minha lucidez e meus desencantos", explica Cida.
Para realizar a apresentação, Cida Moreira (voz, piano e acordeon) recebe André Frateschi (voz e violão) e resgata os sucessos de Waits, entre eles Chocolate Jesus e All the World is Green.

Cida Moreira possui mais de seis álbuns lançados, entre eles um dedicado à obra de Chico Buarque e Cida Moreira Interpreta Brecht  símbolo de sua carreira. Nesse show, ela promete "retratar um mundo particular, com muito lirismo e nostalgia".


CIDA MOREIRA CANTA TOM WAITS - DISSONANTES
Dia 15/12/2009, sexta, às 20h30
Ingressos à venda em todas as unidades do SESC:
R$ 12,00 (inteira); R$ 6,00 (usuário inscrito no SESC e dependentes, + 60 anos, estudante e professor da rede pública); R$ 3,00 (trabalhador no comércio de bens e serviços matriculado no SESC e dependentes)
Auditório (131 lugares)
Duração: 75 minutos
Acesso para pessoas com deficiências
Não recomendado para menores de 12 anos
Estacionamento: a partir de R$ 5,00

SESC Vila Mariana
Rua Pelotas, 141
Informações: 5080-3000
www.sescsp.org.br

INFORMAÇÕES À IMPRENSA
5080-3044

Assessoria de Imprensa
SESC Vila Mariana
5080-3044

Shows Dezembro - Auá Bar

 


AGENDA DE SHOWS DE DEZEMBRO - AUÁ BAR


11/12 - 23h - Km 60: A banda Km 60 traz em seu repertório o melhor do rock dos dos anos 60,70 e 80.

12/12 - 23h - Henry Paul Trio: O projeto da banda teve início em 2001 e tem como objetivo ressaltar o rockabilly com uma nova roupagem. De forma fiel ao estilo e com instrumentos e periféricos exóticos o trio vem chamando a atenção e admiração do público. No vocal e guitarra Henry Paul, Drikat Crash toca e pé sua bateria e Jimmy Black no baixo acústico.http://www.myspace.com/henrypaultrio

18/12 - 23h - Cães de Aluguel: Diversão, um som contagiante, energia e novidade é o que você vai encontrar nesse show. Com repertório focado no som dancante, o Cães de Aluguel transita entre funks de James Brown, o jazz das Big Bands sempre com arranjos originais muito bem trabalhados.http://www.caesdealuguel.com.br/

O horário de funcionamento é de terça a sábado a partir das 18h, e domingo a partir das 17h. Após a permanência de 20 minutos após o início do show é cobrado couvert artístico de R$ 10,00. Aceita cartões Visa, Visa Eletron, Dinners, Maestro, Mastercard, Amex. Não Aceita cheques. Os shows de quinta-feira começam às 21h, e as sextas e sábados às 23h. Av. Engenheiro Caetano Álvares, 5671 – Mandaqui

www.auabar.com.br

(11) 2975-3164 ou 2979-1035. 

Assessoria de Imprensa:
Julianna Santos
JS Comunicação e RP
11 32577841/ 62834164
julianna.santos@ig.com.br
Skype: js.comunicacao
www.jscomunicacao.com.br
www.twitter.com/juliannasantos

Auá Bar: Um pedaço da Vila Madalena no Mandaqui

O Auá Bar foi inaugurado em outubro de 2008 e traz uma proposta diferente dos bares da região da Zona Norte. "A palavra 'auá' vem do tupi e significa homem, índio, gente, e traduz o conceito da casa onde todos são bem vindos", explica a jovem proprietária Kiara Bonini.

Descontraído, o Auá Bar é decorado com artesanato indígena e peças de artistas brasileiros oferecendo  ambientes diferenciados. Os frequentadores são recebidos no térreo em uma aconchegante sala de espera com direito a um "Clube do Wisky".

No mezanino mais de 20 mesas acomodam cerca de 70 pessoas além de receber shows de jazz, blues, rock, pop, funk e soul de quinta a sábado. "Aqui tocam bandas como a Dixie Square Jazz Band, Robson Fernandes,  Celso Cardoso e Os Impossíveis, A Cores, Val Tomato, RED, Carlinhos Mazzoni Trio, Henry Paul Trio, Big Chico Blues Band, Banda Mirah, Banda Aura, Blue Label Blues Band, Trieto+1, Ramal 9, Cães de Aluguel, entre outros" conta Kiara.

O segundo andar  tem mais 18 mesas em uma área interna e um elegante terraço com mais mesas, permitindo a desgustação do cardápio ao ar livre.

A influência indígena também permeia os pratos e drinks da casa. Petiscos, bruschettas, saladas, lanches, pratos e sobremesas, levam nomes de tribos (Caeté, Guarani, Xavante, etc). Para os drinks foram escolhidas palavras em guarani que pudessem simbolizar o efeito visual e do paladar: hicatu (sig. água boa: jack daniel's, lima, suco de limão, schweppes citrus ), curupité (sig. beijo doce: licor soho, suco de abacaxi, hortelã), entre mais outras 10 opções de criações exclusivas.

Para os vegetarianos variadas opções de aperitivos como cheeseburguinho vegetariano, além das saladas ajubá (sig. amarelo: rúcula, pêra, gorgonzola e castanha do pará e tempero a base de mostarda) e rú (sig. folha: alface americana, tomate cereja, manjericão, palmito, cenoura ralada e queijo coalho e tempero a base de azeite).

A casa trabalha também com os drinks internacionais, além de mais de 40 tipos de cachaça e aguardente, whisky, cervejas nacionais e importadas como Paulaner, Guinness, Hofbrau, Erdinger, Eisenbahn, Kaiser Bock, Heineken, Dos Equis, whisky, vinhos entre outros destilados.

O Auá Bar tornou-se uma opção de lazer e gastronomia de alto bom gosto sendo procurado também para festas de aniversário, eventos empresariais, confraternizações ou até mesmo para assistir jogos de futebol.







Shows no CCSP - Dias 17, 18, 19 e 20 de dezembro!

 
 
                                                                           
Dias 17 e 18 de dezembro
Thiago França
Show: Sambazo
 
Show às Seis e Meia no CCSP
Dia 17 de dezembro
Sala Adoniran Barbosa - 631 lugares
Livre
Grátis
Não é necessário retirar ingressos
Aprox. 80 minutos
 
Show ao Meio dia no CCSP
Dia 18 de dezembro
Sala Adoniran Barbosa - 631 lugares
Livre
Grátis
Aprox. 80 minutos
Não é necessário retirar ingressos
Contatos com: Raquel
Fones: 2579-3210 ou 8193-9454
 

THIAGO FRANÇA

 

Foi tocando samba e choro que o saxofonista Thiago França construiu sua carreira, ao lado de nomes como Nei Lopes, Quinteto em Branco e Preto, Zé da Velha e Silvério Pontes, Nelson Sargento, Samba da Vela, Berço do Samba de São Mateus, Beth Carvalho, entre outros. Atuando com freqüência ao lado do Quinteto em Branco e Preto, tanto em shows quanto nas produções, participou de diversos discos de samba produzidos em São Paulo, dentre eles o disco do Berço de Samba (selo SESC SP). Em 2007 foi convidado a produzir e arranjar o disco "Olha quem chega", da cantora Dona Inah, lançado em 2008. Em 2009, depois de participar como músico, arranjador e diretor musical do projeto "É Tradição e o Samba Continua", lançou seu primeiro CD solo, "Na Gafieira", onde tem também a oportunidade de mostrar seu lado compositor. Ainda neste ano, Thiago está finalizando a gravação de seu segundo trabalho "Sambanzo" onde aposta na mistura do samba, blues e jazz. 

 

REPERTÓRIO

NA GAFIEIRA

(Thiago França)

UM SAMBA PARA JOHN COLTRANE

(Thiago França)

LEMBRANÇAS

(Thiago França)

O DIABO NO MEIO DO REDEMUNHO...

(Thiago França)

FORRÓ DA DONA ONÇA

(Thiago França)

TRÊS MENINAS

(Thiago  França)

DOMINGO NO TRINTA

(Thiago França)

BATIDA DE MILHO

(Thiago França)

PULADOS, CRUZADOS E RABOS-DE-SAIA

(Thiago França)

CUBRÁS

(Thiago França)

 

 Dias 19 e 20 de dezembro

Ludov

Abert: Pullovers e Conjunto Vazio

Show: Caligrafia

Dia 19 de dezembro

Abert: Pullovers

Horário: 19 horas

Sala Adoniran Barbosa

Ingressos R$ 20,00

Bilheteria abre duas horas antes

Livre

Aprox. 90 minutos

 

Dia 20 de dezembro

Abert: Conjunto Vazio

Horário: 18 horas

Sala Adoniran Barbosa

Ingressos R$ 20,00

Bilheteria abre duas horas antes

Livre

Aprox. 90 minutos

Contatos: Fabiana

E-mail: fabiana@inker.art.br  

Fones: 3120-6447 ou 7736-0594

 

LUDOV

Em 2002, na capital paulista, quando os quatro ex-integrantes da banda Maybees resolveram reformular a carreira e começar a escrever letras em português (até então todas elas eram em inglês), nasceu o Ludov. O começo dessa nova empreitada não poderia ser mais promissor. Em maio de 2003, com ajuda do técnico de som Leonardo Nakabayashi e do produtor executivo Arthur Fitzgibbon, o Ludov terminava as gravações de seu primeiro EP, Dois a Rodar. Lançado de maneira independente, o EP vinha com seis músicas que apresentavam ao público essa nova roupagem. Acontece que, superando as expectativas da banda, o disquinho causou um grande burburinho no meio especializado e ganhou para o Ludov um público cada vez maior.

 

O EP teve dois clipes, "Dois a Rodar", um belo cartão de visitas para quem queria conhecer quais eram as pessoas estava por trás daquele som, e "Princesa". Este último merece considerações à parte. Enquanto a banda promovia o EP, Ricardo Filomeno, irmão do ex-baixista da banda Eduardo Filomeno, criava uma criativa e adorável peça de animação que viria a ser o clipe de "Princesa". Apresentado o clipe à banda, a aceitação foi geral, e o mesmo aconteceu com o público. Provas disso vieram aos montes: no Disk MTV (parada diárias de clipes mais pedidos), "Princesa" alcançou um mais que honroso segundo lugar, algo altamente louvável em se tratando de uma produção totalmente independente, e no VMB de 2004 houve a consagração, "Princesa" ganhou o prêmio de melhor clipe independente, fato esse que alavancou o Ludov a um grau de popularidade muito maior.

 

Depois de uma estréia mais do que feliz, o Ludov assinou, em 2005, com a gravadora Deckdisc e lançou, em março do mesmo ano, seu primeiro disco, O Exercício das Pequenas Coisas. Produzido por Fabio Pinc e Daniel Padilha, este album sacramentou o Ludov como uma banda grande e importante no cenário nacional. O grupo passou a fazer shows em todo Brasil e o single "Kriptonita" foi habituê das paradas de mais pedidas das rádios e da TV. Durante a parceria com a Deck Disc, que durou até o início de 2006, a banda vendeu mais de seis mil cópias de Exercício... e foi conquistando, a cada novo show, a cada nova cidade, um público maior, mais heterogêneo e mais fiel. O ano de 2006 foi também para a banda uma fase de projetos interessantes, como a turnê de Tecnicolor, um tributo aos Mutantes, em parceria com o amigo Tatá Aeroplano (Jumbo Elektro), além da gravação de "O Que Eu Procurava", versao para o português da música tema do filme High-School Musical, da Disney Channel.

 

Novos ares

 

Em 2007, o Ludov dá mais uma guinada importante na sua carreira, a começar pelo contrato com a gravadora Mondo77 e pela gravação de seu segundo disco (Disco Paralelo), produzido pelo renomado produtor Chico Neves (Skank, Los Hermanos, etc.).

 

O Ludov traz ao palco todas as mudanças que vieram com o novo disco. O público verá ao vivo, além de uma banda sedenta para voltar aos palcos, o reflexo de um álbum com menos floreios, mais confiante e maduro. Por isso mesmo, os shows da banda prometem ser mais fiéis à gravação. Não porque a apresentação ao vivo ganhou novas parafernálias, mas porque, em seu novo trabalho, a banda procurou, acima de tudo, a simplicidade. As músicas antigas também ganharão arranjos novos mais condizentes com essa nova fase da banda, logo, a promessa de novos ares é mais do que certa.

 

Em suas letras, Disco Paralelo trata de assuntos mais abrangentes, que saem um pouco de temas como amor e cotidiano, preferindo uma análise um pouco mais contemplativa e reflexiva da vida.

 

Essas bem-vindas mudanças devem-se grande parte a dois fatores: à gravação no Rio de Janeiro e ao produtor Chico Neves. O pessoal do Ludov teve que se adaptar a uma rotina "estafante" de praia, bicicleta e choppinho pós-gravação, bem diferente da vivida pelo quarteto em São Paulo. Todo esse clima ajudou muito para que o disco saísse com essa cara mais despreocupada e, porque não, honesta. Ao mesmo tempo, o produtor Chico Neves também ajudou a banda a crescer nesse caminho. Sempre buscando a simplicidade em detrimento do ruído que muitas vezes vem com a complexidade, a produção do disco procurou ao máximo manter apenas o necessário para que se faça uma bela canção.

 

O novo show é, sem sombra de dúvidas, uma das melhores oportunidades para os fãs da banda conhecerem o que está por vir, descobrir a qual caminho a sinceridade levou o Ludov.             

 

 

REPERTÓRIO BÁSICO:

 

LUTA LIVRE (mauro motoki)

SOB A NEBLINA DA MANHÃ (mauro motoki/ habacuque lima)

PARIS, TEXAS (mauro motoki/ habacuque lima)

REPRISE (mauro motoki)

O SEU SHOW É SÓ PRA MIM (mauro motoki)

TERRORISMO SUICIDA (mauro motoki)

NOTRE VOYAGE (mauro motoki)

O PASSADO (Mauro Motoki)

VINTE POR CENTO (habacuque lima)

MADEIRA NAVAL (habacuque lima)

 

 

PULLOVERS

PULLOVERS LANÇAM SEU PRIMEIRO ÁLBUM EM PORTUGUÊS

"Tudo que eu sempre sonhei" situa a banda na trajetória da música brasileira de sotaque paulistano

Um dos nomes mais conhecidos da cena independente da música nacional, o Pullovers aumenta sua formação, passa a cantar em português e lança seu primeiro álbum na língua pátria, "Tudo que eu sempre sonhei".Com as mudanças, o grupo aprofunda as bases do trabalho que vem sendo desenvolvido há dez anos e incorpora à sua sonoridade elementos que vão do rock ao samba e MPB, e às suas letras, uma introspecção e profundidade identificada como a veia "nerd" assumida de forma agridoce. Além de comprar o CD durante o show, o público poderá baixar as músicas gratuitamente pelo site www.pullovers.com.br.

Após ajustes finais em sua identidade musical, os Pullovers são Luiz Venâncio (voz / guitarra / músicas / letras), Rodrigo Lorenzetti (teclados / músicas), Bruno Serroni (baixo), Angelo Lorenzetti (violão), Gustavo Beber (bateria) e Habacuque Lima (guitarra), também no Ludov. A formação é bastante recente: na gravação do disco, realizada em 2008, ainda figuravam Jonas Bernardi na guitarra e Daniel Hirata na bateria (Gustavo Beber assumiu as baquetas no final das gravações). "Tudo o que eu sempre sonhei" coroa a guinada radical iniciada pelo grupo em 2006, quando Luiz Venâncio (mentor da banda e único remanescente da primeira formação, de 1999) passou a compor em português, pela necessidade de estabelecer uma comunicação mais direta com seu público e de incorporar à sua identidade musical diversas referências brasileiras e, mais especificamente, paulistanas. Assim, entre as influências dos Pullovers atuais, estão nomes tão distintos como Pavement e Paulo Vanzolini, Sonic Youth e Adoniran Barbosa. Essa característica preenche o álbum de uma temática urbana, em letras que extraem poesia das inquietudes do cotidiano com olhar ácido, melancólico e muitas vezes irônico, sem perder de vista o encantamento pela vida, contra todas as expectativas de um mundo cada vez mais amargo

e descrente. Luiz Venâncio parte de suas experiências frugais para criar letras que transformam em pequenos milagres cenas, sensações e personagens muitas vezes incógnitos na megalópole. "Só é possível falar de verdade sobre aquilo que se vivencia", acredita o compositor. Nesse ideário, passeiam secretárias da Zona Leste, nerds futebolistas, São Paulo versus Rio, moças instigantes, despedidas, tudo costurado por amores incipientes, no auge ou no declínio. A verve "fofa" ganha as constatações nem sempre felizes da maturidade que chega de fato para seus integrantes, todos perto ou já na faixa dos 30 anos. Embalando a temática, a musicalidade da banda refinou-se na procura de arranjos e melodias que trabalhassem a favor da poesia. Ao tradicional quarteto de rock (baixo, guitarras e bateria), foram adicionados instrumentos que trazem a riqueza da música camerística, como o violoncelo, o piano e o violão. O resultado é uma polifonia lapidada para empregar no rock elegância e economia derivadas de gêneros como o samba, o choro e a balada. Na capa, com projeto gráfico de Marcos Cartum e Maria Rosa Juliani (Giz Estúdio), a cidade de São Paulo é vista através de óculos de aros grossos, como os do vocalista Luiz Venâncio. O acessório foi escolhido como símbolo dessa nova fase, em que a banda se assume na postura antirockstar, sem pudores de ser nerd, sem a necessidade de provar sua origem indie.

Sites:

www.pullovers.com.br

www.myspace.com/pullovers

Contatos para Shows:

João Paulo Cruz (jp2c2004@yahoo.com.br) 9582-0100

Mais informações para a imprensa:

Luciana Pareja (lupareja.imprensa@gmail.com) 7200-4131

Pullovers - Repertório

 

1932 (Luiz Venâncio e Rodrigo Lorenzetti)

Tudo que eu sempre sonhei (Luiz Venâncio)

O Amor verdadeiro não tem vista para o mar (Luiz Venâncio)

Marinês (Luiz Venâncio e Rodrigo Lorenzetti)

Lição de Casa (Luiz Venâncio)

Quem me dera houvesse trem (Jonas Bernardi / Luiz Venâncio)

Marcelo ou eu traí o rock (Luiz Venâncio)

Futebol de Óculos (Jonas Bernardi / Luiz Venâncio)

O que dará o Salgueiro? (Luiz Venâncio)

Semana ((Rodrigo Lorenzetti / Wallace Peixoto)

Todas as Canções são de amor (Luiz Venâncio e Rodrigo Lorenzetti)

Tchau (Luiz Venâncio)

 

 

Conjunto Vazio

Thadeu Meneghini volta ao cenário artístico em um projeto coletivo pra lá  de ousado. 

     Conjunto Vazio pode ser mais ou menos definido de uma maneira análoga ao seriado Seinfeld: é um EP e uma banda formada por ninguém.

     Mas, ao mesmo tempo, é formada por todo mundo. E que mundo bacana e diverso. Mas, peraí. Devagar com o andor que o santo é de barro. Ou quem sabe o diabo...

     Bom, como toda boa história, comecemos do começo:

     Conjunto Vazio é fruto das intermináveis conversas musicais entre Adalberto Rabelo Filho (Numismata) e Thadeu Meneghini (Banzé!), que ancora e centraliza em sua figura artística - já que ele assume a frente da banda e toca de tudo nela, desde a guitarra, o instrumento pela qual ficou conhecido, passando por tudo que é tipo de programação eletrônica e até instrumentos bizarros, como o omnichord stilofone.

   O projeto será lançado em breve no formato vinil e CD e recebeu o nome, bem-humorado e ousado, de  Prenda o Thadeu.

     Mas não é tanto como o artista principal que Thadeu acha que contribuiu com o disco e a banda em si. O que é bacana, já que a idéia principal do projeto é justamente ir na contramão do que é a força motriz de qualquer artista ou, mais abrangentemente, qualquer manifestação artística: o ego.

     Thadeu faz questão de enfatizar que, pelo menos nesse disco, sua principal contribuição é a produção.

     Produção de um álbum que nasce menos como manifesto e mais como uma celebração, antes de tudo, das inúmeras possibilidades e caminhos que a música oferece quando nos dispomos a, simplesmente, ouvi-la, abrindo mão de tudo o que não envolve o ouvir: imagens, "atitude", conhecimento prévio da história das personalidades que compuseram ou foram convidadas a contribuir com o Conjunto Vazio, que, claro, recheado como está dessas contribuições, é um nome que respinga de tanta ironia, embora o vazio, no caso, também possa fazer alusão a referida ausência de ego.

     Confundir, não explicar, como diria o Velho Guerreiro.

     E aproveitando o gancho do Chacrinha, vamos falar dos convidados nas gravações, já  que, como foi dito, o disco é uma celebração e toda festa que se preza começa quando se distribuem os convites. Olha só a lista que dispomos aqui no cerimonial do rega-bofe, que tem como mestre de cerimônias o nosso querido amigo Thadeu Meneghini: 

 Jards Macale/RJ 

 Genival Lacerda/PB

 Sandra Coutinho (Mercenarias)/SP

 Tonho Penhasco (Scowa e a Mafia/Arrigo Barnabe)/SP

 Tata Aeroplano/SP 

 Wado/AL

 Ronei Jorge/BA 

 Amleto Barboni/SP

 Adalberto Rabelo Filho

 Vanessa Krongold (Ludov)/SP 

 Bruna Caran/SP

 Janaina Pereira (Bicho de Pe)/SP 

 Olivinho (Antonio Nobrega) 

 Tiziu (Trio Uraripe)/AL

 Ricardo Vignini (Matuto Moderno)/SP 

 Bruno Serrone (Pullovers)/SP

 Fernando Bastos (Volver)/PE

 Silvia Tape/SP

 Laura Wrona (The Apple Sound)/SP

 Falcao and Monashee /Canada 

 Alexandre Fontanetti/SP

 

Participam do show no CCSP os convidados marcados em vermelho. 

 

 

 

 

REPERTÓRIO

 

Síndrome de Brega (Lobao/Ivo Meirelles/Bernardo Vilhena/Daniele Dáumiere)

 

Ritalin (Thadeu Meneghini/Adalberto Rabelo Filho/Tatá Aeroplano/Habacuque Lima)

 

Memórias de Lázaro (Adalberto Rabelo Filho)

 

O Sonho Terminou (Odair José)

 

Nós, os filhos (Fabio Jr./ Paulo Coelho) 

 

Uma Questao de Gosto (Adalberto Rabelo Filho) 

 

Prenda o Tadeu (Antonio Sima/Clemilda) 

 

     PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO

SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA

CENTRO CULTURAL SÃO PAULO

              Rua Vergueiro, 1000 - Paraíso - CEP 01504-000 - São Paulo - SP

www.centrocultural.sp.gov.br

webradio - www.centrocultural.sp.gov.br/radio

Atendimento ao público: tel. (11) 3397-4002

imprensaccsp@prefeitura.sp.gov.br

Galeria de fotos: www.centrocultural.sp.gov.br/imprensa

Atendimento à imprensa: Nelson de Souza Lima- (11) 3397-4063 


Teatro - estreia DDP6649, do projeto QUE AMORES SÃO ESSES?

 
 

Censura aos espetáculos, nas décadas de 50 e 60 em São Paulo, é mote do projeto Que amores São Esses?

O espetáculo "DDP4469", parte integrante do projeto "Que amores são esses?", estreia dia 27 de novembro no Teatro de Arena e foi criado a partir dos vetos de censores sobre a obra Perdoa-me por me Traíres, de Nelson Rodrigues; a cia. oferece debates e workshops sobre o tema com apoio da Funarte

Entre os dias 27 de novembro e 7 de fevereiro de 2010, o Núcleo Cênico ProjetoBaZar, da Cooperativa Paulista de Teatro, apresenta ao público o espetáculo DDP4469 no Teatro de Arena Eugênio Kusnet, como parte integrante do Projeto Que Amores São Esses?, contemplado pelo último edital da Funarte por sua singularidade ao investigar a influência da censura moral na cena paulista durante as décadas de 1950 e 1960, a partir de cinco processos de espetáculos contidos no Arquivo Miroel Silveira na Universidade de São Paulo - USP.

Foi o estudo sobre os trâmites de liberação da peça Perdoa-me por me Traíres, de Nelson Rodrigues que originou a montagem de DDP4469, que se baseou nas anotações e cortes feitos pelos censores no texto original do escritor. Durante o processo de pesquisa, o Núcleo Cênico ProjetoBaZar pôde observar que mais de 50% das alterações feitas nos processos do arquivo como um todo eram de cunho moral, e não político. Nos arquivos dessa obra em especial, foi encontrado, ainda, um abaixo-assinado com mais de seis mil assinaturas da Liga das Senhoras Católicas pedindo o veto da produção, considerada imoral.

A apresentação, que conta com a presença de quatro atores, sendo um deles músico, trata de cenas cotidianas, tal como é típico dos escritos de Nelson Rodrigues. Nos diálogos entre as personagens, são inseridos alguns trechos das anotações e vetos feitos sobre a obra estudada, traçando uma correlação entre a censura da época e a contemporânea por meio da visão do próprio censor, caracterizando uma forma inovadora de tecer críticas ao processo de aprovação do que podia ou não ser levado a público.

A escolha do Teatro de Arena para sediar o projeto se deu pela própria Funarte, mediante o fato dele ter sido um dos espaços cênicos que mais sofreu com a censura durante as duas décadas abordadas. É nele também que o ProjetoBaZar sediará o restante de sua programação.

Nos dias 3, 10 e 17 de dezembro de 2009, 14 e 21 de janeiro e 4 de fevereiro de 2010, às 21 horas, ocorrerá a série de debates Que Amores São Esses?, um estudo iniciado em março de 2009, no Casarão Belvedere, e que os participantes lidaram com questões a respeito da literatura, sexualidade e teatro.

Aos domingos, a partir de 29 de novembro de 2009 até 31 de janeiro de 2010, exceto Natal e Ano Novo, das 10h às 14h, a companhia oferece ao público, gratuitamente, o BaZar Dramaturgia - Workshop de Dramaturgia. Com curadoria de William Costa Lima, a oficina estudará o processo de censura de A Semente, espetáculo de Guarnieri, que culminará em um exercício cênico da dramaturgia que surgirá coletivamente.

Nos dias 9 de dezembro e 20 de janeiro, às 20h, no BaZar Dramaturgia Convida, a cia. propõe um encontro com dois dramaturgos em cada um dos dias, um contemporâneo e um de safras mais antigas a fim de gerar um confronto esclarecedor sobre como o teatro era feito e como é construído na atualidade.

Serviço:

DDP4469 - Espetáculo

De 27 de novembro a 20 de dezembro com retorno em 8 de janeiro até 7 de fevereiro, sextas e sábados às 21h, domingos às 20h, 60 minutos, recomendação 14 anos.  Ingresso R$ 10, 00.

Sinopse:

Pareceres de censores, abaixo assinados, cartas governamentais e de artistas foram "recortados, colados, fragmentados e interpretados" para que os atores venham à cena falar ao público sobre essa representação que "ofende frontalmente à dignidade de nosso povo"(trecho do espetáculo). Os atores, ora como prostitutas/beatas – inspirados no côro das prostitutas de outra peça de Nelson Rodrigues "Senhora dos Afogados" - ora como pesquisadores do arquivo, revezam suas críticas utilizando as palavras do processo cuja numeração é homônima ao título do espetáculo.

Ficha Técnica:

Direção: Aurea Karpor /Elenco: Fernando Pivotto, Leandro Caldarelli, Mariana Galeno./ Músico: Thiago Zandarim/ Concepção, Figurinos, Iluminação: Núcleo Cênico ProjetoBaZar/ Provocação Dramatúrgica: William Costa Lima/ Áudio e Vídeo:  Cinthia Annunciato Fabris/ Produção: Aurea Karpor e Mariana Galeno

 

Que Amores São Esses? – Debates

Dias 3,10 e 17 de dezembro, 14 e 21 de janeiro e em 4 de fevereiro, quintas feiras, às 21 horas. Entrada franca.

Curadoria: Carlos Canhameiro

Dia 03/12 - 21h - Arquivo Miroel Silveira e a Censura Moral

Dia 10/12 – 21h – Nelson Rodrigues

Dia 17/12 – 21h – TBC e ARENA

Dia 14/01 – 21h – Teatro e linguagem visual

Dia 21/01 – 21h – "O Feitiço" / Teatro de Revista

Dia 03/02 – 21h – Teatro OFICINA

 

BaZar Dramaturgia – Workshop

De 29 de novembro até 31 de janeiro, exceto Natal e Ano Novo, domingos, das 10h às 14h, 20 vagas. Inscrições gratuitas pelo e-mail aurea@projetobazar.com.br contendo nome, breve currículo e carta de interesse.

 

A oficina estudará o processo de censura de A Semente, espetáculo de Guarnieri, que culminará em um exercício cênico da dramaturgia que surgirá coletivamente.

 

BaZar Dramaturgia Convida – Encontro

Dias 9 de dezembro e 20 de janeiro, quarta feira, às 20h. Entrada franca.

Mediador: William Costa Lima

Dois dramaturgos serão convidados por dia de encontro. Um contemporâneo e um de safras mais antigas a fim de gerar um confronto esclarecedor sobre como o teatro era feito e como é construído na atualidade.

 

Teatro de Arena Eugênio Kusnet

Rua Teodoro Baima, 94 – Centro - Próximo a Rua da Consolação – São Paulo/SP

Tel.: 11 3256-9463 -


Lotação: 99 lugares

 

Informações para imprensa:

Canal Aberto Assessoria de Imprensa

Márcia Marques - (11) 3798 9510 / 2914 0770/ 9126 0425

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