domingo, 31 de maio de 2009

Trocar a LEI ROUANET pelo PROFIC?

 
 
Relatório do Ministério Público na íntegra
 
Confira as contribuições do Grupo de Trabalho do Patrimônio Cultura do Ministério Público Federal ao projeto de lei que derruba a Lei Rouanet e cria o Profic. O relatório aponta problemas na manipulação de dados para realizar a propaganda junto à opinião pública, diz que o MinC não tem dados para medir a eficácia do Pronac e demonstra que o próprio MinC não tem solução alguma para a redistribuição regional de recursos.
CONTRIBUIÇÃO DO GT – PATRIMÔNIO CULTURAL AO PROJETO DE LEI EM CONSULTA PÚBLICA SOBRE INCENTIVO À CULTURA
O Ministério da Cultura lançou consulta pública no processo de elaboração de uma nova lei, cuja finalidade será a de substituir a Lei Rouanet. Com a intenção de contribuir para o debate público em curso, o Grupo de Trabalho Patrimônio Cultural, estabelecido na 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, apresenta as considerações que seguem.

1 – É, sem dúvida, necessário um trabalho de revisão da lei que instituiu o PRONAC, mormente sobre seus aspectos relacionados ao mecenato. Não se pode negar que tal lei, no entanto, ainda que imperfeita, contribuiu sobremaneira nos últimos anos para uma transformação no cenário do investimento da cultura nacional. De um quadro de inexpressivos investimentos, passou-se, sobretudo em razão da previsão da renúncia fiscal, a um patamar em que o investimento privado supera o próprio orçamento do Ministério da Cultura.

2 – Atualmente, sob o argumento da democratização do acesso à cultura, e de sua melhor distribuição regional, bem como da necessidade de aumentar a participação estatal nos rumos das políticas culturais, as quais em verdade são alavancadas pelos investimentos econômicos que lhes são direcionados, o Ministério da Cultura propôs uma minuta de projeto de lei que, após analisada pela Casa Civil da Presidência da República, pode vir a ser encaminhada ao Congresso Nacional para aprovação de uma nova lei.

3 – Embora de uma forma geral, as mazelas apontadas pelo Ministério da Cultura no diagnóstico realizado sobre o setor cultural possam ser verdadeiras, o fato é que elas possuem sustentáculo em frágeis interpretações de dados e indicadores. Não se desconhece que a análise do MinC tem suporte em sua base de dados e em fontes outras como as análises do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entretanto, os esforços mais recentemente realizados por estes órgãos na tentativa de possibilitar uma leitura mais profunda do setor cultural estão longe de possibilitar um caminho seguro que possa evidenciar de forma categórica as reais fragilidades do sistema atual e menos ainda as chances de sucesso da novel proposta do Ministério da Cultura. Não dispõe o MinC, ou pelo menos não apresentou à sociedade, dados sobre os investimentos culturais realizados pelo setor privado, sem recurso aos incentivos da Lei Rouanet. Esse dado "invisível" sobre os aportes voluntários e praticados sem o auxílio de recursos públicos seria fundamental para desenvolver uma leitura mais completa do funcionamento do setor cultural, em especial da economia cultural e para a avaliação dos impactos da supressão da Lei Rouanet. Seria necessário que o Ministério da Cultura, na reformulação de uma política como essa, apresentasse solidamente os níveis de acomodação e dependência das leis de incentivo à cultura no seu viés mecenato.

4 -A construção de um conjunto de indicadores que permita uma avaliação precisa da área cultural é indispensável também para permitir uma participação qualificada da sociedade na consulta pública que está em curso. Contudo, o Ministério da Cultura sequer disponibiliza em seu site sua base de dados. Observe-se que uma mesma base de dados pode permitir diferentes interpretações a partir da maior ou menor abrangência dos dados levados em consideração para a realização da análise. Fica, pois, prejudicada, a transparência do processo e por conseqüência, afetado o caráter democrático da consulta, já que se torna quase impossível ao cidadão exercer uma crítica qualificada ao discurso apresentado pelo Minc, quando não se tem acessos às mesmas fontes de dados que foram utilizadas para a construção desse discurso. Juridicamente, há, inclusive, vício de legalidade que pode levar à invalidade da consulta pública.

5 – Com efeito, um exemplo do que se afirma é a fragilidade dos dados sob os quais se funda o tão propalado argumento da desigualdade regional nos investimentos culturais realizados no Brasil. Se por um lado é intuitiva que o maior aporte dos recursos esteja sendo destinado à Região Sudeste, por outro é categórica a necessidade de que o MinC, para realizar suas avaliações, se atenha a dados confiáveis, o que não ocorre no caso. A afirmação não é leviana, pois é de fácil comprovação o fato de que o Minc, após ter recebido recomendação do Tribunal de Contas da União, no Parecer Prévio sobre as Contas do Governo da República, no exercício de 2007, para que adotasse providências no sentido de "reduzir as desigualdades regionais mediante a aplicação do montante de recursos captados por meio da renúncia fiscal (Mecenato) de forma desconcentrada e proporcional à população", respondeu à Corte de Contas, encaminhando Nota Técnica Conjunta SAV/SEFIC, afirmando que "o MinC detectou que o baixo investimento nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste é também influenciado pela pouca demanda originária dessas regiões, cujo acesso à informação sobre procedimentos e possibilidades de apoio e às empresas potencialmente patrocinadoras ainda é deficitário." Ressalte-se que com tal explicação, o próprio MinC justifica a aplicação de recursos do Fundo Nacional de Cultura de forma desigual entre as regiões, em contrariedade ao previsto no art. 4°, I, da Lei 8.313/91. Mas o argumento mais grave para as nossas constatações foi a de que o MinC admitiu que "a informação sobre a concentração regional de recursos captados verificada é influenciada pelo fato do sistema gerencial utilizado pelo MinC para registro dos projetos e seus trâmites não permitir o lançamento de informações acerca das localidades onde os projetos acontecem. Assim, os dados de captação estão orientados pelo domicílio do proponente e não do projeto. Isto faz com que muitas ações de abrangência nacional já existentes sejam contabilizadas como uma única proposta geralmente apresentada por instituição localizada na Região Sudeste." Pois bem, sem que tal distorção tenha sido corrigida, o MinC se apóia nesses elementos já tidos por si mesmo como imperfeitos para realizar a sua definitiva leitura acerca da concentração regional dos recursos captados.

6 – De outra parte, o projeto apresentado para substituir a Lei Rouanet não dispõe de um só artigo que garanta a correção de rumos da propalada concentração regional dos recursos. Embora o discurso do Ministério da Cultura tenha acentuado a todo tempo tal distorção como uma mazela a ser combatida, em verdade, apenas previsões principiológicas, como as já contidas na Lei Rouanet, fazem vaga remissão à necessidade de apoiar a expressão cultural das diversas regiões do país. Ou seja, o projeto de nova lei não possui um só dispositivo que garanta a mudança do status quo, o que demonstra grande disparidade entre a ação e o discurso.

7 – O projeto padece de um grave déficit: possui uma baixíssima densidade normativa, ou seja, depende excessivamente de regulamentação posterior. São inúmeros os dispositivos que remetem à necessidade de esclarecimento por meio de decreto regulamentador ou, o que é pior, de decisões do CNIC – Comissão Nacional de Incentivo à Cultura. A mencionada comissão, aliás, transformar- se-á, pelas atribuições que recebe do projeto, em verdadeiro órgão legislador sobre a cultura nacional e tampouco tem sua composição e funcionamento minimamente previstos em lei. Diante de tal quadro é de se perguntar de que vale um processo democrático de consulta para uma lei que pouco define o setor cultural e que entrega a sua regulamentação à decisão posterior e solitária do Ministério da Cultura durante a elaboração de um decreto ou a uma Comissão Nacional, a CNIC, que igualmente será criada conforme decisão do Ministério da Cultura. Parece intuitivo que o caráter democrático que se tenta imprimir à consulta vale muito pouco, pois o projeto de lei nada define sobre os pontos nevrálgicos que envolvem a matéria por ele tratado, e a fase que realmente interessará, e que será a regulamentação da lei, não conta com processo democrático de consulta pública. Um ponto extremamente sensível, que é o estabelecimento dos critérios que nortearão a pontuação dos projetos e definirão o grau de incentivo a ser concedido, deveria estar estabelecido em lei e não pela CNIC. Segundo propala o Ministério da Cultura durante a divulgação do projeto, "os critérios para cada cota serão definidos, anualmente, pela CNIC. Isso vai permitir a criação de critérios claros e públicos, definidos em parceria com os próprios setores. E serão analisados por um corpo de pareceristas externos ao ministério." Se todos esses vetores já estão definidos, por que não estão previstos no projeto de lei? Outro exemplo é o fato de que o único instrumento verdadeiramente novo criado pelo novo projeto que institui o PROFIC, o Vale Cultura, não conta com qualquer diretriz estabelecida pelo que será a futura lei. Nenhum artigo foi a ele destinado, contudo o Ministério da Cultura divulga publicamente que "a proposta do Ministério para o Vale Cultura é de um valor mensal de R$ 50. O governo dará renúncia fiscal para 30% de seu valor, o empregador pagará 50% do valor e o trabalhador, 20%. O Vale Cultura, que será criado por lei específica, poderá ser utilizado para acesso a artes visuais; artes cênicas; audiovisual; humanidades; música; e patrimônio cultural." Pergunta-se, por que a lei não dispõe sobre isso se o Ministério já construiu uma proposta a respeito?

8 - O projeto apresentado precisa dispor sobre as faixas de isenção do setor audiovisual, sob pena de serem geradas distorções no tratamento da área quando comparada às demais áreas culturais tratadas pela lei que substituirá a Lei Rouanet. É preciso que se informe o que fica mantido na lei do audiovisual (lei 11.437/2006) e que pontos da nova lei a derrogam ou sobre ela se aplicam, ou ainda que se justifique o tratamento desigual de setores igualmente tutelados pela Constituição Federal.

9 -São previstas faixas de incentivo muito inferiores às vigentes, além da vedação de lançamento das despesas, com grave risco de diminuição dos recursos destinados à Cultura. Há que se considerar, ademais, eventual impacto econômico negativo, face à desigualdade em relação aos incentivos previstos pela Lei de Incentivo ao Esporte e pelo Fundo Nacional da Criança e do Adolescente. Apesar de previstos em diferentes tetos do Imposto de Renda, há que se considerar eventual limitação do setor privado em efetuar simultaneamente todas as atividades incentivadas pelas diversas legislações.
10 -A destinação integral dos recursos provenientes da arrecadação da Loteria Federal da Cultura ao Fundo Setorial das Artes, restrição instituída pelo artigo 9º, §2º do projeto, diferencia tal setor das demais formas de expressão cultural, quando tais áreas estão no mesmo patamar constitucional de proteção.

11 -O artigo 15, §2º do projeto é muito vago. Deveria a própria lei e não uma comissão estabelecer critérios para o investimento de recursos do Fundo Nacional de Cultura. Igualmente, é de pouca clareza o que o artigo quer dizer
com "participação da unidade da federação na distribuição total de recursos federais para a cultura". Infelizmente, o projeto não cria explicitamente mecanismos ao Mecenato que incentivem a promoção do equilíbrio territorial
do investimento.

12 -O artigo 32 emprega a palavra acessibilidade sem que se possa compreender do que se trata. É impossível saber o que significa "acessibilidade do público", já que o termo poderia ser interpretado como condições de acesso físico a pessoas com deficiência, à democratização do acesso por meio dos preços praticados ou ao potencial de adesão do público aos bens e atividades culturais a serem oferecidos. Cumpre ressaltar que uma das críticas à lei vigente é justamente a possibilidade de incentivo público a atividades que não dependem de tal incentivo para sua realização, ou que, pelo preço praticado, restringem demasiadamente seu público. Não há, entretanto, mecanismos legais para a correção destes vícios no projeto.

13 -O artigo 43 do projeto é claramente inconstitucional, além de empregar técnica já ultrapassada na construção de tipos penais. O tipo penal ali previsto é excessivamente aberto e não descreve adequadamente a conduta tida por
ilícita, inviabilizando a ampla defesa. Igualmente a pena prevista para o crime ali previsto é bem menor do que a pena do estelionato, delito ao qual é correlato. A pena é tão baixa que levará facilmente à prescrição, sobretudo considerando- se o tempo que o Ministério leva para detectar irregularidades, já que não fiscaliza a execução dos projetos e analisa as prestações de contas muito tempo depois de suas apresentações. Vale lembrar que a prescrição penal começa a correr da data do fato ilícito e não da data de sua descoberta. E é fato público a morosidade do MinC na análise das prestações de conta,o que, inclusive, já levou o TCU, por ocasião da apresentação do seu relatório sobre as contas do governo no exercício de 2006, a recomendar que o Ministério da Cultura, tendo em vista estoque de prestações de conta pendentes de análise no órgão, que passasse a realizá-las de forma tempestiva.

14 -O projeto que revogará a Lei Rouanet nada observa sobre a impossibilidade de análise do mérito cultural. Ao contrário, prevê a análise do mérito para aplicação de faixa de isenção de 100%, o que aponta para a abertura da perigosa prática do dirigismo cultural, contrário ao Estado Democrático de Direito.
15 -O projeto não traz definições dos termos legais que utiliza, como patrocinador, co-patrocinador entre vários outros.

16 -O inciso VI do artigo 54 do projeto revoga expressamente o artigo 9º da Lei 11.483/2007, ou seja, a atribuição do IPHAN de receber e administrar e zelar pela guarda e manutenção dos bens móveis e imóveis de valor artístico, histórico, e cultural oriundos da RFSSA, sem atribuir tais deveres a outro órgão com competência para a tutela de bens culturais, em detrimento da efetiva preservação de tais bens.

17 -Apesar de prevista a revogação expressa da Lei nº 8.313/1991, não há qualquer regra transitória que permita o incentivo cultural enquanto não houver novo regulamento, nova constituição da CNIC e a criação de critérios de pontuação dos projetos, com evidente lesão à coletividade e ao setor cultural. Segundo, é necessária a expressa menção à inaplicabilidade da limitação prevista no art. 93 da Lei n. 11.768/08, sob pena de o mecenato estar limitado ao prazo máximo de cinco anos. Há que se considerar, ademais, a dificuldade do setor privado em absorver o novo marco legislativo, com evidente diminuição de projetos e recursos durante o processo de adaptação. Por fim, há que se ressaltar que falhas da lei vigente poderiam ser supridas por sua alteração.
Em conclusão, embora seja evidente a necessidade de aprimoramento da Lei Rouanet, o projeto apresentado pelo MinC contém vícios de inconstitucionalida de, de legalidade, além de graves déficits acerca da matéria que se propõe a normatizar. Apóia-se a revisão da Lei Rouanet, mas tal revisão não precisa ser realizada por meio de sua total supressão, parecendo ser suficiente a revisão legislativa de determinados pontos da lei. Caso o MinC veja como imprescindível a total revogação da Lei Rouanet que tal revogação ocorra em prol da criação de uma lei de melhor qualidade, o que o projeto proposto não consegue alcançar

Itaú Cultural informa: PRORROGADA AS INSCRIÇÕES dos editais Rumos 2009 do Itaú Cultural nas áreas da Dança, Cinema e Vídeo e Arte Cibernética.

 




 

 
 
Prorrogada as inscrições para os editais Rumos nas modalidades Arte Cibernética, Cinema e Vídeo e Dança
 
de 29 de maio para 05 de junho de 2009.
 
Linhas gerais de cada edital:
. Rumos Arte Cibernética: seleciona pesquisas acadêmicas e obras artísticas relacionadas à arte computacional, à arte em rede e à arte com videogame, robótica e instalações interativas, entre outros temas que associam arte e tecnologia;
. Rumos Cinema e Vídeo: seleciona trabalhos em três categorias: Filmes e Vídeos Experimentais; Eventos Multimídia; e Documentário para Web.
. Rumos Dança: seleciona projetos em duas propostas: Desenvolvimento de Pesquisa Coreográfica em Dança Contemporânea e Apoio à Pesquisa e Produção de Videodança.
 
Acesse http://www.itaucultural.org.br/ e obtenha as informações completas de conteúdo, critérios de inscrição, prêmios e repercurssão dos projetos selecionados.
 
 
contato
Luiz Pedreira Jr
Itaú Cultural | Comunicação Dirigida
luiz.pedreira@comunicacaodirigida.com.br | Tel
11 8405-4664
 
  

Prêmio Funarte Carequinha de Estímulo ao Circo

Prêmio Funarte Carequinha de Estímulo ao Circo

Estão abertas as inscrições para o Prêmio Funarte Carequinha de Estímulo ao Circo, premiação criado pela Fundação Nacional de Artes (Funarte) para apoiar companhias, empresas, associações, trupes ou grupos circenses que queiram adquirir equipamentos, produzir espetáculos, realizar pesquisas, promover mostras e festivais ou homenagear artistas que tenham contribuído para o desenvolvimento do circo.

O processo seletivo está aberto a projetos e proponentes de todas as regiões brasileiras. Ao todo, R$ 2,7 milhões serão distribuídos em prêmios; 103 proponentes serão beneficiados. O investimento total é de R$ 2,9 milhões.

Interessados em participar do concurso devem enviar seus projetos até o dia 26 de junho de 2009, via Correios, para a Coordenação de Circo da Funarte. A seleção será realizada por uma comissão composta por cinco especialistas em arte circense, um de cada região do país. A análise levará em consideração a excelência artística do projeto, a qualificação dos profissionais envolvidos, a diversidade da produção circense brasileira e a viabilidade das ações propostas.

Para acessar o edital completo, Mais informações podem ser obtidas através do e-mail edital
circo@funarte.gov.br   ou pelo telefone (21) 2279 8034.

 

Prêmio Loucos pela Diversidade

 

Edição Austregésilo Carrano

SID/MinC e Fiocruz lançam edital do I Prêmio Cultural Loucos pela Diversidade

O Ministério da Cultura, representado pela Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural, em parceria com o Ministério da Saúde, representado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental (LAPS) e a Caixa Econômica Federal (CEF) publicaram no Diário Oficial da União (DOU) o edital do I Prêmio Cultural Loucos pela Diversidade 2009 - Edição Austregésilo Carrano.

O lançamento da premiação foi anunciado na tarde dessa quinta-feira, 21 de maio, na cidade mineira de Betim, no Auditório do Centro Administrativo. O anúncio fez parte do debate Loucura e Cultura da Semana da Luta Antimanicomial realizada na cidade, que neste ano tem como tema 'Inclusão e Diver-Cidade'. Representando o MinC, participou do evento a coordenadora de Cultura e Saúde, da SID/MinC, Patrícia Dorneles

Serão premiadas 55 iniciativas, divididas entre quatro categorias. A primeira destinará sete prêmios para instituições públicas que atuam na interface Saúde Mental e Cultura; na segunda oito prêmios serão destinados para organizações da sociedade civil, instituições privadas, entidades e associações sem fins lucrativos. A terceira categoria reservará 20 prêmios a grupos de pessoas sem vínculo institucional que tenham ou tenham tido vínculo como usuários de instituições ou serviços de saúde mental que desenvolvam atividades artístico-culturais.

As 20 premiações restantes serão destinadas para pessoas em sofrimento psíquico que tenham ou tiveram vínculo com instituições ou serviços de saúde mental que desenvolvam atividades artístico-culturais individualmente.

Nas categorias em que a premiação será destinada a instituições ou grupos de pessoas o valor será de R$ 15 mil, já para o prêmio individual o repasse será de R$ 7,5 mil. Cada candidato poderá inscrever-se em somente uma categoria e com até três iniciativas artísticas culturais.

Segundo os organizadores, o edital tem como objetivos promover uma nova visão de política cultural e da política de saúde mental onde o respeito à identidade e à diversidade constroem um país mais democrático no sentido de incluir, socializar, descentralizar e potencializar a todos o direito à criação e à produção cultural. E, também, promover e garantir o protagonismo das pessoas em sofrimento psíquico na construção das políticas públicas de cultura, na criação e produção cultural, entre outro que promovam a inclusão, a emancipação, a autonomia e o direito à cidadania de indivíduos em sofrimento psíquico.

O processo que culminou no lançamento da premiação teve início em 2007 quando a SID/MinC e a Fiocruz realizaram a Oficina Loucos pela Diversidade, com o objetivo de construir ações e diretrizes para as políticas públicas de cultura. Além desse edital, a iniciativa resultou em publicação com o mesmo nome, a qual já teve distribuídos mais de três mil exemplares em diversos eventos de âmbito nacional e internacional.

Anexos:

 

 

Comunicação SID/MinC

Telefone: (61) 3316-2129

E-mail: identidadecultural@cultura.gov.br

SID logo mini

 

Dança - WabiSabi no TD - programação ISPA

 

Susana Yamauchi em "WabiSabi", no TD, em junho

 

 

Em junho, nos dias 10, 11 e 12, a programação Teatro de Dança (instituição vinculada à Secretaria Estadual de Cultura de São Paulo, gerenciada pela Associação Paulista de Amigos da Arte - APAA) volta a receber o espetáculo Wabisabi, de Susana Yamauchi, estreado no programa Artista da Casa – 2ª. edição, no TD, em maio de 2008. Uma vez mais, a artista resgata vez suas raízes para criar uma visão caleidoscópica e singular que vai da cultura popular ao refinamento das artes superiores nipônicas como a Cerimônia do Chá, o Ikebana, a música imperial Gagaku e o teatro Noh.

 

A apresentação é parte da programação paralela do 23º Congresso Internacional da International Society for the Performing Arts, ISPA, a ser realizado em São Paulo em junho. Esse evento reunirá cerca de 350 profissionais ligados às artes do espetáculo (Teatro, Dança e Música) de 35 países. A proposta é que os congressistas tenham estreito contato com a arte brasileira, tema do congresso.

 

Susana Yamauchi começou a criação deste solo há 12 anos. Para explicar seu processo criativo, Susana usa uma imagem poética: "trabalho num processo de gestação criativa similar ao da lagarta que produz o seu fio e constrói seu próprio casulo".

 

Wabisabi é um conceito difundido por monges zen-budistas e mestres da cerimônia do chá, desde o século 12, usado para exprimir a estética essencial e oculta da arte japonesa. As palavras wabi + sabi reúnem a beleza da simplicidade e da harmonia (wabi) com a da imperfeição e da impermanência (sabi).

 

Por meio de seqüências coreográficas de extremo rigor ritualístico, com alternância de movimentos contidos e soltos, Susana Yamauchi persegue e captura a presença poética escondida em cada ação e a transforma num universo de profundidade e contemplação. As cenas referem-se a personagens do imaginário japonês.

 

Além de coreógrafa e bailarina, a artista idealiza e confecciona as vestes e os "objetos-instalações" dos quais se apropria e dispõem no palco para desvendar e nos revelar o encantamento de sua origem.

 

Para a artista, "a criação não envolve somente uma reflexão temática, mas também o empenho do artesão, que dá forma ao seu produto final". Assim, a concepção do cenário ficou a cargo da ceramista Kimi Nii, conhecedora profunda do conceito Wabisabi; o músico e compositor Camilo Carrara assina a trilha sonora original, que apresenta fortes referências à musicalidade japonesa; e Sérgio Funari é o responsável pelo desenho da luz.

 

10, 11 e 12 de junho – quarta a sexta às 21h

50 minutos de duração, livre, R$ 4,00 e R$ 2,00 (meia)

Espetáculo Wabisabi - Programação Paralela ISPA

Susana Yamauchi/SP

 

FICHA TÉCNICA

Concepção e Coreografia Susana Yamauchi Composição de Trilha Original Camilo Carrara Cenário Kimi Nii Desenho de Luz e Direção de Ensaios Sergio Funari Figurinos e Adereços Susana Yamauchi Produção e Direção de Palco Gláucia da Fonseca Fotografia Alex Szabzon; Juliano Gouvea

 

TD - Teatro de Dança - Secretaria de Estado da Cultura

APAA - Associação Paulista dos Amigos da Arte

Avenida Ipiranga, 344 - Subsolo, Edifício Itália - São Paulo, SP, Brasil - Metrô República - Email: info.teatrodedanca@apaa.org.br  Telefone da bilheteria: 2189 2555 / Informações: 2189 2557 Capacidade: 278 lugares/Ar-condicionado/Acessibilidade para pessoas com necessidades especiais/ Estacionamento: R$ 15,00 com manobrista/ Bilheteria, abertura: Vendas para o dia do espetáculo - 4ª a domingo, a partir das 14h www.teatrodedanca.org.br /// Vendas online www.ingressorapido.com.br

 

O Teatro de Dança tem apoio da Folha de São Paulo, Alcaçuz, Leonor Flores, Circolo Italiano, Luna Di Capri e Planeta´s. No programa "Prêmio Teatro de Dança", conta com o apoio do SESC São Paulo.

 

Informações para imprensa: Canal Aberto Assessoria de Imprensa

Márcia Marques - (11) 3798 9510 / 2914 0770/ 9126 0425

www.canalaberto.com.br

Divina Dança

 

Fado no Portucale

 

quinta-feira, 28 de maio de 2009

quarta-feira, 27 de maio de 2009

O AMOR JAMAIS TE ESQUECE - Teatro Juca Chaves


TEATRO JUCA CHAVES
 
Assessoria de Imprensa
JOSÉ DANTAS
tel
91 39 03 53
50 72 80 62
 
Peça > O AMOR JAMAIS TE ESQUECE
Teatro Juca Chaves ><Rua João Cachoeira 899 -
Tel 30 73 00 44
SÁBADOS 18 horas
R$  40,00
(90 minutos ) - indicação 12 anos -
temporada até 24 Outubro.<.
 
O AMOR JAMAIS TE ESQUECE
Adaptaçaõ e direção MARCO NICOLATTO
ELENCO
SILVANA BELIZÁRIO
  PEDRO NETTO
    JONES CALISTO
      ALEXANDRE PASQUELLI
 
O Espetáculo retrata ,entre  outras emoções o amor de Jesus por Pilatos , antes  e após o drama da crucificação .
Em nossa época marcada pela violência , indiferença e perplexidade , esse espetáculo nos remete a varias reflexões sobre o cotidiano em que vivemos guiando-nos a possibilidade de repensar nossos conceitos e relações.
 
Assessoria de Imprensa
JOSE DANTAS
tel
91 39 03 53
50 72 80 62
 

TUCA - Programação Maio

 
 
MAIO 2009
ALDEOTAS


Sábados
às 21hs
Domingos às 19h30

venda de Ingressos:(11)2198-7726
www.compreingressos.com

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O FINGIDOR

Sexta e sábado às 21h30 e
Domingo às 19 horas

Vendas: (11) 2198-7726.
www.compreingressos.com

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CYRANO

Sábados e Domingos às 16h00

Vendas: (11) 2198-7726.
www.compreingressos.com

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O IMPROVAVEL

Quintas-feiras às 21:30h

Vendas: (11) 2198-7726.
www.compreingressos.com

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É OU NÃO É UM ANIMAL

Quartas-feiras às 21:30h


Montagem final da Escola de Atores TUCA.
Direção: Ana Roxo

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CASA DE CINZAS, TERRA
   FECHADA

Quartas e Quintas às 21h



Montagem final da Escola de Atores TUCA.
Direção: Verônica Veloso

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CURSOS FÉRIAS

Cursos Férias - venha fazer teatro em julho

Teatro para Crianças
com Maira Leme - 20, 22, 24, 27, 29 e 31 de julho, das 14h às 17h

Contador de Histórias
com Tininha Calazans - 07, 14, 21 e 28 de julho, das 19h30 às 22h30

Mitos e Tragédias
com Guilherme Kwasinski - 02, 16, 23 e 30 de julho das 19h30 às 22h30

Maquiagem, Caracterização e Improviso
com Pablo Moreira e Gabriel W. Maravalli - 04, 11, 18 e 25 de julho das 10h às 13h

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A CIÊNCIA COMO AGENTE DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL

09/06 às 19h | TUCA

Em comemoração ao aniversário de 165 anos da revista Scientific American, a Duetto Editora traz ao Brasil a palestra "A Ciência como agente de transformação social", do médico e neurocientista Miguel Nicolelis, da Universidade de Duke.

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SEMINÁRIO MIDIA E LIBERDADE DE EXPRESSÃO

28 de maio às 9h no Tucarena.

Realização Globo Universidade e PUC-SP.

Inscrições aqui

   
Design by: DTI-NMD


Espetáculo de dança Núcleo Passo Livre

CARIRI PINHEIROS

                            NÚCLEO PASSO LIVRE

 

 

Dia 15 de maio estréia novo espetáculo de dança do Núcleo Passo Livre, uma das principais ações do projeto Corpo Memória Cidade Cena, contemplado pelo IV Edital de Fomento à Dança da Cidade de São Paulo.

Cariri Pinheiros desdobra a temática sugerida em seu nome: traz registros e reflexos de Pinheiros em São Paulo, e do Cariri nordestino. Tem como ponto de partida o elo entre o passado e futuro através do imaginário retratado em xilogravuras, cordéis, esculturas, canções, poemas. E fala de estradas, construções e fósseis.

É o segundo trabalho desenvolvido pelo núcleo Passo Livre que tem como tema a Rua dos Cariris, onde fica a sua sede, o Espaço Cariris. O primeiro, Anjo Novo, retrata a mudança da região com o projeto de reconversão do largo da Batata, incluindo a construção do metrô. Cariri Pinheiros  soma a essa visão o contraponto do Cariri nordestino, terra das famílias das diretoras do projeto.

A ação dançada se desenvolve em meio a projeção de imagens do mesmo tema tomadas em um e outro local: multidões no comércio em São Paulo e no comércio e nas romarias de Juazeiro do Norte; caminhadas nas duas cidades, entre camelôs, casas, lojas, mercados, espaços culturais.

 

SERVIÇO

Dias 15 e 16, 29 e 30 de maio às 21horas

Dias 16 e 30 às 17 horas

Dia 17 e 31 às 18 horas

 

Local: Espaço Cariri

Rua dos Cariris 48 (última travessa da Rua Cardeal Arcoverde).

Pinheiros

 

Informações pelo telefone  3811-9681

Entrada Franca

 

 

FICHA TÉCNICA

Direção geral e coreográfica – Eliana Cavalcante e Sofia Cavalcante.

Dança – Ana Paula Port, Eliana Cavalcante, Fábio Villardi, Sofia Cavalcante

Aprendiz - Marcelo Almeida do Prado

Pesquisa em madeira: Fábio Villardi

Produção executiva – Cássia de Souza

Música: Cid Campos

Vozes em off – Arnaldo Antunes, Haroldo de Campos

Sanfona – Gabriel Levy

Luz: Ricardo Bueno

Figurino – Karlla Girotto

Projeto gráfico – João Arruda

Vídeo – João Arruda

Fotografia - Wilian Aguiar

Luz: Ricardo Bueno

Assessoria de imprensa- Ingrid Gassert

Realização – Núcleo Passo Livre

Site: www.ecariris.art.br

 

 

 

 

Núcleo Passo Livre

Projetos e prêmios  

O trabalho do Passo Livre tem se caracterizado pela investigação da dança interagindo com a filosofia, a poesia, o vídeo, a canção, a tela. Desde as suas primeiras produções, em 1982, o núcleo explora essas fronteiras, transitando pelas possibilidades de uma operação criativa de hibridação e superposição de conteúdos e gêneros. Escolhe uma configuração própria da dança contemporânea que inclui o risco, a preferência pela processualidade, e pela complexidade na qual paradigmas de diferentes esferas emergem e se contaminam. A atitude e a ação corporal participam desde o princípio deste movimento, e se constituem como elemento central onde acontecem as conjunções e oposições.     

Essa prática assumiu uma feição muito própria a partir de Ancas da Tradição, espetáculo multimídia cujo tema é a relação do corpo humano com a miríade de imagens que nos circunda: fotos, out doors, TV e cinema, rádio, etc.

A interação modifica o ritmo, a estrutura e a organização do espetáculo. Diante das novas condições o corpo assume outras formas de comportamento e movimentação. Essa linha de abordagem continuou em Agosto – que ganhou o Prêmio estímulo para novas linguagens coreográficas de 1999 da Secretaria Estadual de Cultura.

Outro momento marcante foi o espetáculo Tandanz 8 dogmas novas dobras (2001)– Prêmio EnCena Brasil FUNARTE – Ministério da Cultura sessão introdutória, realizado pelo grupo Tandanz da Cooperativa Paulista dos Bailarinos Coreógrafos, sob a direção de Renato Cohen. O evento foi criado por vários núcleos independentes que a partir de oito dogmas escolhidos pelo grupo criaram pequenos trabalhos apresentados em espaços não convencionais.

A partir daí o Passo Livre começou a pesquisar as possiblidades da dança + instalação que deu origem ao evento (2004) e ao espetáculo A Pulga (2005), que é metade instalação metade cena italiana. Em 2006/2007 o núcleo foi contemplado no primeiro edital do Programa de Fomento à Dança da cidade de São Paulo com o projeto Anjo Novo, e com o prêmio Klaus Vianna Funarte de Dança 2006/2007 com o projeto Cariri Pinheiros. Os dois projetos inauguraram o Espaço Cariris, espaço cultural que é a nova sede do grupo. As diretoras do Passo Livre, Eliana e Sofia Cavalcante, são fundadoras e participam da comissão executiva do Movimento Mobilização Dança.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Funarte tem inscrições abertas para três seleções


Funarte tem inscrições abertas para três seleções

Confira os programas abertos pela Fundação Nacional de Artes, com abrangência nacional, para estímulo de atividades artísticas nas áreas de teatro, circo e música

Prêmio Luso-Brasileiro de Dramaturgia Antônio José da Silva

Já em sua terceira edição, o Prêmio Luso-Brasileiro de Dramaturgia Antônio José da Silva é promovido em parceria com o Instituto Camões, a Direção Geral das Artes e o Teatro Nacional D. Maria II, de Portugal. Podem concorrer textos teatrais originais de todos os gêneros e para todos os públicos, criados por dramaturgos brasileiros ou portugueses. Além de receber recompensa no valor de 15 mil euros, o autor escolhido terá seu texto editado em livro e encenado no Brasil e em Portugal.

Inscrições: até 26 de junho

Mais informações:

premiolusobrasileiro@funarte.gov.br

www.funarte.gov.br

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Prêmio Funarte Carequinha de Estímulo ao Circo

O Prêmio Carequinha de Estímulo ao Circo foi criado pela Fundação Nacional de Artes (Funarte) para apoiar companhias, empresas, associações, trupes ou grupos circenses que queiram adquirir equipamentos, produzir espetáculos, realizar pesquisas, promover mostras e festivais ou homenagear artistas que tenham contribuído para o desenvolvimento do circo. O processo seletivo está aberto a projetos e proponentes de todas as regiões brasileiras. Ao todo, R$ 2,7 milhões serão distribuídos em prêmios; 103 proponentes serão beneficiados. O investimento total é de R$ 2,9 milhões.

Inscrições: até 26 de junho

Mais informações:

circo@funarte.gov.br

www.funarte.gov.br

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XVIII Bienal de Música Brasileira Contemporânea

Este edital irá selecionar as obras musicais que estarão na programação da XVIII Bienal de Música Brasileira Contemporânea, que acontecerá na cidade do Rio de Janeiro, entre 23 de outubro e 1º de novembro. Podem se inscrever no processo seletivo compositores brasileiros natos, naturalizados ou residentes no Brasil há pelo menos três anos

Inscrições: até 10 de junho

Mais informações:

classicos@funarte.gov.br

www.funarte.gov.br

(21/05)

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Funarte São Paulo. Assessoria de Comunicação Social. Tel. (11) 3662-5177. Caso deseje cancelar o recebimento dos informativos Funarte, envie e-mail para
comunicacaosp@funarte.gov.br

Dança - Sandro Borelli em "Carne Santa" no TD

 

Carne Santa

No TD – Teatro de Dança

 

Renato Russo inspira coreografia de Borelli

 

 

 

Nos dias 5, 6 e 7 de junho de 2009 o TD – Teatro de Dança (instituição vinculada  à  Secretaria  Estadual de Cultura de São Paulo, gerenciada pela Associação Paulista de Amigos  da Arte - APAA) recebe o espetáculo Carne Santa, de Sandro Borelli.

 

A apresentação faz parte da programação paralela do 23º Congresso Internacional da International Society for the Performing Arts, ISPA, a ser realizado em São Paulo em junho. Esse evento reunirá cerca de 350 profissionais ligados às artes do espetáculo (Teatro, Dança e Música) de 35 países. A proposta é que os congressistas tenham estreito contato com a arte brasileira, tema do congresso.

 

Contemplado com o Programa de Ação Cultural 2006/PAC, da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, Carne Santa é resultado de uma pesquisa de criação coreográfica respaldada pelo discurso poético de Renato Russo e pelo contexto social, político e estético da década de 1980, sob a concepção, criação coreográfica e direção de Sandro Borelli, encenada pela Cia. Borelli. Sob essa perspectiva, a Cia. Borelli traz à cena mais uma composição coreográfica dentro de uma dramaturgia corporal já consolidada em que a fisicalidade encontra-se exposta em toda a sua poesia.

 

Com suas coreografias contundentes, Sandro Borelli conquistou quatro prêmios da Associação Paulista dos Críticos de Arte. Nascido em Santo André (SP), Borelli teve de vencer tabus antes de escolher o balé. "Na época, havia muito preconceito." Na adolescência, dirigiu sua energia para o esporte. "Praticava de tudo, natação, vôlei, futebol."

 

Sandro Borelli é criador, diretor artístico e intérprete da Cia. Borelli de Dança. Ex-bailarino do Ballet Guaíra de Curitiba e do Balé da Cidade de São Paulo, tornou-se coreógrafo independente no início dos anos 90. Essa nova fase foi inaugurada com o bem sucedido Lac. Hoje, acumula em seu repertório inúmeros trabalhos coreográficos.  Vencedor do 2º Prêmio BRAVO! Prime de Cultura - prêmio que homenageou os artistas e todos aqueles que se destacaram no panorama cultural do país entre agosto de 2005 e julho de 2006.  Desenvolve propostas coreográficas que exacerbam situações corporais resultando num espetáculo impactante. De um modo peculiar opera os procedimentos lógicos da sua investigação: construção e desconstrução, caos e ordenamento, fluidez e rigidez, opostos que buscam um estado corporal potencializado.

 

 

05, 06 e 07 de junho – sexta às 21h, sábado às 20h, domingo às 18h

60 minutos de duração, classificação 14 anos, R$ 4,00 e R$ 2,00 (meia)

 

Espetáculo Carne Santa - Programação Paralela ISPA

Cia. Borelli de Dança/SP

FICHA TÉCNICA

Direção, concepção e criação coreográfica: Sandro Borelli Elenco: Daniella Rocco, Edson Calheiros, Elisângela Ferreira, Elizandro Carneiro, Roberto Alencar, Robson Ferraz e Vanessa Macedo Preparação corporal: Valéria Mattos e Vanessa Macedo Criação de luz: André Prado e Sandro Borelli Fotos: André Prado e Karina Yamada Figurino: Cia. Borelli de Dança Trilha Sonora: Sandro Borelli Colaboração: Mauro Fernando Produção Executiva: Dudu Oliveira

Projeto contemplado pelo Programa de Ação Cultural (PAC), da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo.

 

TD - Teatro de Dança - Secretaria de Estado da Cultura

APAA - Associação Paulista dos Amigos da Arte

Avenida Ipiranga, 344 - Subsolo, Edifício Itália - São Paulo, SP, Brasil - Metrô República - Email: info.teatrodedanca@apaa.org.br  Telefone da bilheteria: 2189 2555 / Informações: 2189 2557 Capacidade: 278 lugares/Ar-condicionado/Acessibilidade para pessoas com necessidades especiais/ Estacionamento: R$ 15,00 com manobrista/ Bilheteria, abertura: Vendas para o dia do espetáculo - 4ª a domingo, a partir das 14h www.teatrodedanca.org.br /// Vendas online www.ingressorapido.com.br

 

O Teatro de Dança tem apoio da Folha de São Paulo, Alcaçuz, Leonor Flores, Circolo Italiano, Luna Di Capri e Planeta´s. No programa "Prêmio Teatro de Dança", conta com o apoio do SESC São Paulo.

 

Informações para imprensa: Canal Aberto Assessoria de Imprensa

Márcia Marques - (11) 3798 9510 / 2914 0770/ 9126 0425

www.canalaberto.com.br